Embora ainda
chore o “leite derramado” causado pela não ida de seu time à final do Parazão,
o técnico Léo Condé além da decisão do terceiro lugar do campeonato, que vale
vaga na Copa do Brasil 2020, volta suas atenções para a estreia do Papão na Série
C do Brasileiro, agora no final de abril. O primeiro confronto dos bicolores
será com o Ypiranga-RS, no Rio Grande do Sul. Com o time fora da briga pelo
título local, a diretoria bicolor deverá agilizar a reformulação do elenco,
que, definitivamente, não deu liga.
Claro que a
gente vai procurar antecipar algumas coisas aí porque a temporada do Paysandu
continua. Tem a Série C, que é o mais importante. Precisamos fazer essa
retomada para a Série B neste ano. Não podemos deixar para depois. Fui
contratado com esse intuito, até pelo trabalho anterior que eu fiz. Agora vamos
trabalhar bastante para montar uma equipe ainda mais competitiva”, comentou
Condé, que antes mesmo da eliminação do Papão do Estadual já vinha tratando da
montagem do novo elenco em reuniões com o presidente Ricardo Gluck Paul e o
diretor de futebol Felipe Albuquerque.
O treinador
admitiu, ainda na segunda-feira, que a saída do time da briga pelo título do
Parazão acelerar o processo de reformulação. “Está tudo muito corrido nesses
dez dias. Foram três jogos, viagens. Junto com a diretoria, vamos sentar e
tentar ser o mais certeiro possível para que a equipe esteja bem forte na Série
C”, anunciou. Na tentativa de consolar o aborrecido torcedor bicolor, o
comandante prometeu dias melhores. “O torcedor pode ter certeza que vamos
trabalhar de corpo e alma, dia e noite, para fazer a retomada para a B neste
ano”.
Condé evitou
mandar para o lixo todo o trabalho desenvolvido até aqui. “Foi uma equipe que
mostrou coisas boas também. Caso contrário vamos ter que pegar os 20 jogadores
e mandar embora. Não é assim. É claro que vão ser feitas avaliações do que foi
feito de bom e do que não foi tão bom”, argumentou o técnico.
- O Paysandu
pretende fazer os dois jogos contra o Bragantino, pela decisão pelo terceiro
lugar da competição, na capital paraense. Ontem, a direção bicolor entrou com
ofício na FPF no qual solicita a realização das duas partidas na Curuzu. A
alegação é de que o gramado do Diogão, em Bragança, não tem condições de jogo e
coloca em risco a integridade física dos atletas. O pleito do Paysandu depende
da vistoria que será feita, hoje, no piso do Diogão.
- O
presidente do Tubarão, Cláudio Vale, informou em redes sociais que o gramado do
Diogão passou por melhorias nos pontos mais críticos. A direção do Tubarão já
antecipou que é contra o remanejamento da partida. O primeiro jogo da decisão
está marcado para o sábado (13).
(Nildo
Lima/Diário do Pará)
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