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Artigo no Financial Times diz que mercado pode estar despreparado para a incompetência de Bolsonaro


Após mencionar com detalhes as votações que ocorrerão em 2019 nesses mercados, o artigo se ateve à safra de eleições do ano passado, que teria fracassado em garantir a certeza sobre o caminho futuro. Além de se aprofundar sobre o México, a publicação também dá espaço para o Brasil, dizendo que, no País, os eventos são ainda mais inquietantes.

"Lá, muitos investidores estão preparados para aturar o que alguns consideram como as atitudes racistas, misóginas e homofóbicas de Jair Bolsonaro, o ex-capitão do Exército de extrema direita que assumiu o cargo em 1º de janeiro, sob a alegação de que seu ministro da economia liberal faria reformas vitais para o sistema de bem-estar", trouxe Wheatley relatando que, em um encontro nesta semana com um banqueiro brasileiro, ele confessou "odiar" Bolsonaro, mas argumentou que o "Brasil precisava de mudanças".

Os mercados, de acordo com o autor, podem não ter sido preparados para a extensão da incompetência de Bolsonaro. Ele citou o episódio, na semana passada, em que o presidente e seu filho Carlos, que não tem nenhum papel formal no governo nacional, ofenderam publicamente o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é a figura mais importante na condução da reforma previdenciária enviada aos legisladores no mês passado.

Anteriormente, lembrou, os investidores estavam confiantes de que chegaria o momento da reforma: como nunca antes, há consenso entre os políticos brasileiros de que o fracasso em aprová-la derrubará a economia.

Aconteceria, acreditavam os investidores, independentemente da incapacidade de Bolsonaro assumir a liderança. "Mas ele acabou sendo tão incompetente que essa afirmação não é mais verdadeira", disse o banqueiro ao jornalista.

O artigo segue dizendo que os investidores de mercados emergentes estão acostumados a isso, é claro: se não fosse pelo risco, eles não esperariam a recompensa. Mas coloca um ponto de interrogação sobre a história de crescimento a longo prazo para as economias emergentes, especialmente à luz de repetidos rebaixamentos de expectativas este ano.

Fonte: Estadão

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