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Falta saber se reforma da Previdência atacará privilégios

Mais dura do que a proposta na gestão Temer, o projeto de reforma previdenciária do governo Bolsonaro ainda não deixa claro quem vai pagar a conta e se vai mesmo combater privilégios.
Bolsonaro decidiu por idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres a fim de pedir o benefício. Estipulou regra de transição de 12 anos, mais curta que a idealizada por Temer (20 anos). O mercado gostou da proposta. Haverá economia significativa em tempo mais rápido. Ficou claro que 65 anos para homens e mulheres era o bode que o ministro Paulo Guedes (Economia) colocou na sala para encurtar o período de transição.

Na semana que vem, será preciso ver os detalhes a fim de saber se haverá combate mesmo aos privilégios do funcionalismo público e militar. É preciso, por exemplo, enfrentar a questão da paridade/integralidade (aposentadoria com salário e reajustes da ativa). Uma boa saída seria elevar a contribuição previdenciária desses servidores para 14%.

Também será preciso ver se os mais pobres serão mesmo preservados ou se o discurso de justiça social é apenas propaganda do governo.

Fonte: Blog do Kennedy Alencar

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