O
ano de 2018 terminou com reservas hídricas reduzidas a 10.8% no Ceará, ainda
assim é um percentual melhor do que nos últimos dois anos. Em 2017, o nível
médio dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh) era de 7.2% e no fim de 2017, 6.7%. Em dezembro de 2015, a
situação era menos crítica, 12.1%.
De
acordo com o portal hidrológico da Cogerh, apenas dois açudes apresentam volume
acima de 90%: Jenipapo, no município de Meruoca (90.9%) e Germinal, em Palmácia
(92.1%). As bacias hidrográficas das regiões Norte e Litoral acumulam maior
quantidade de reservas hídricas: Coreaú (64,65%), Litoral (58.93%), Serra da
Ibiapaba (31.39), Baixo Jaguaribe (34,88%) e Acaraú (25,16%).
As
bacias em situação mais crítica são o Médio Jaguaribe (4,33%), onde está
situado o açude Castanhão, o maior do Ceará, e responsável pelo abastecimento
da Região Metropolitana de Fortaleza; Sertões de Crateús (5,94%) e Alto do
Jaguaribe (6,3%). A bacia do Banabuiú, que corta parte do Sertão Central,
também está crítica com 6,96%.
Mais
uma vez o olhar dos técnicos e gestores se volta para a próxima quadra chuvosa.
Se não houver recargas substanciais em açudes estratégicos, a crise de
abastecimento tende aumentar nas cidades cearenses que dependem do Orós (5,8%),
Trussu, em Iguatu, que está com apenas 4,3%, e Banabuiú com 5,4% de sua
capacidade total.
Fonte:
DN
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