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PT mantém aliança com “golpistas” em quatro estados do Nordeste

O Nordeste acabou tornando-se o epicentro de uma crise interna do PT. Em quatro estados – Pernambuco, Alagoas, Pernambuco, Ceará e Piauí -, o partido tergiversou e acabou cedendo a tentação de compor chapas com os chamados “golpistas”, políticos que votaram a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em Alagoas, o PT acabou aliado do senador Renan Calheiros (que concorre novamente ao Senado) e do governador Renan Filho (filho do senador e candidato a reeleição).

Em Pernambuco, talvez o quadro mais sintomático da crise interna, os petistas aprovaram uma resolução retirando o nome da neta de Miguel Arraes, Marilia Arraes, para favorecer a reeleição de Paulo Câmara. A retirada é uma das moedas de troca para a “neutralidade” do PSB na eleição presidencial, afastando a possibilidade do apoio dos socialistas ao candidato do PDT, Ciro Gomes. Em 2016, o governador exonerou quatro secretários para que voltassem à Câmara Federal e votassem a favor do impeachment de Dilma.

No Ceará, o encontro estadual petista aprovou a resolução de não lançar candidato ao Senado, abrindo caminho para o aliança informal entre PT/PDT e MDB e para candidatura de Eunício Oliveira ao Senado. Eunício foi um dos articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma.

No Piauí, o PT retirou a candidatura da senadora Regina Souza para incluir na chapa de Wellington Dias o senador Ciro Nogueira, que concorre a reeleição. Nogueira também foi um dos golpistas e, recentemente, foi um dos principais articuladores do apoio do PP ao tucano Geraldo Alckmin.

Já não se faz PT como antigamente.

Por Edvaldo Araújo, no Focus.jor

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