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A esquerda encurralada: unidade ou abismo

O apoio do Centrão a Alckmin é um verdadeiro terremoto. O Tucano já contava com o seu PSDB e com PTB, PSD, PV e PPS. Soma a este grupo PP, PRB, DEM, PR e SD. Legendas menores devem ser atraídas. Pode ter como vice o empresário Josué Alencar.

Tudo indica que este movimento foi tabelado com o Palácio do Planalto. A adesão do PMDB vai ser medida milimetricamente. Pode interessar ao campo conservador uma candidatura de “Cristiano Meirelles” que “mate no peito” o governo Temer.

A pressão sobre Álvaro Dias será monumental. Resolvido o Centrão, o próximo passo será avançar no sul do país e resolver São Paulo. Colocar Skaf como senador de Doria faria do maior estado brasileiro um grande comitê de Geraldo.

Alckmin isolou numa tacada só Bolsonaro e Ciro. O Capitão resistirá e prosseguirá isolado? Esta será uma avaliação feita “no pulso” pelos Tucanos: destruir o fascista ou preservá-lo como adversário ideal para o segundo turno?

O movimento irá muito além dos partidos.

Unirá toda grande mídia. O capital financeiro entrará com força sob a batuta de Pérsio Arida. O setor produtivo verá em Josué seu lugar no projeto. O agronegócio não vacilará. Evangélicos darão musculatura popular ao picolé de chuchu.

Os setores antinacionais e antipopulares do judiciário e do MP, que flertavam com Bolsonaro, serão inevitavelmente arrastados. É pouco? Entrarão ainda forças internacionais poderosas, com a CIA/NSA no controle das informações. Estamos diante de uma verdadeira avalanche.

Formado este imenso bloco de forças alguém ainda acredita que Lula, o maior líder da esquerda sairá da cadeia antes das eleições ou será autorizado o registro de sua candidatura? Vão deixar que Lula, mesmo que seja em imagens de arquivo, apareça na TV?

Por Ricardo Cappelli, no site Contexto Livre

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