Os trabalhadores tem até o próximo dia 29 para
sacar o abono salarial, ano-base 2016, que chega a um salário mínimo. Até o
fim de maio, mais de dois milhões de trabalhadores não haviam sacado o
valor a que tinham direito. Caso o dinheiro não seja retirado pelos
beneficiários, o valor vai para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e só
será possível sacar o abono do ano seguinte.
Em nota, o
ministro do Trabalho, Helton Yomura, diz que o FAT beneficia os
trabalhadores brasileiros por meio do Seguro-Desemprego e também pelo próprio
abono salarial, mas que os beneficiários não podem deixar de pesquisar se têm
direito e realizar o saque.
“Mesmo que o
FAT seja uma ferramenta dos trabalhadores, o recurso do abono salarial ano-base
2016 está disponível neste momento e pode auxiliar na renda das famílias, dando
um fôlego para quem não está com as contas em dia”, afirma Yomura.
O abono
começou a ser pago em 27 de julho de 2017. Desde então, 22,2 milhões de
trabalhadores foram pagos em todo o Brasil, de acordo com a última atualização.
Os valores sacados atingiram R$ 16,4 bilhões. Ainda há R$ 1,6 bilhão à
disposição dos trabalhadores. As regiões Nordeste e Sudeste acumulam
a maior quantidade de pessoas que ainda não buscaram os recursos.
Quem tem direito
Para ter
direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente
por pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários
mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo
menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador
na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
De acordo com
a Pasta, a quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao
número de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954.
Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou por
apenas 30 dias recebe o valor mínimo.
Os empregados
da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Os
funcionários públicos devem procurar o Banco do Brasil.
Com
informações do Jornal O Estado de São Paulo
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