No próximo fim de semana, o Ministério da Educação (MEC) vai recorrer à biometria para fazer o reconhecimento individual dos inscritos no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) – fundamental para que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades na hora de realizar as provas.
O MEC não divulga se o cadastramento das impressões digitais será realizado no primeiro ou no segundo dia (ou em ambos). O objetivo é que os participantes sejam surpreendidos e não possam enviar outra pessoa para fazer a prova em seu lugar. Cerca de oito milhões de jovens devem passar por essa experiência – sendo que 2,2 milhões de alunos estão no último ano do Ensino Médio e dependem desse exame para ingressar numa das 500 universidades que utilizam o resultado do ENEM como critério de seleção.
O especialista destaca ainda que a maioria dos documentos expedidos atualmente conta com registros de impressão digital: documento de identidade (RG), passaporte, título de eleitor, carteira de motorista etc. “O Brasil está fazendo um enorme banco de dados de impressões digitais, o que permitirá em breve cruzar informações que serão muito úteis para agilizar processos e aumentar a segurança dos cidadãos. A possibilidade de saber ‘quem’ está fazendo ‘o quê’ evita um número enorme de fraudes e ações mal-intencionadas. Além disso, finalmente as pessoas começam a aposentar as senhas alfanuméricas usadas nos últimos 60 anos”.
A implantação de um sistema biométrico para aumentar o controle de acesso a esses ambientes gera impacto positivo inclusive na área administrativa de modo geral, já que se restringe a possibilidade de mau uso, danos e furtos.
(Informações do Blog do Roberto Moreira)
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