Na última quinta-feira (30), a jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu pela primeira vez a intimação da Justiça Federal informando que ela é ré perante o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, e que tem dez dias para se manifestar sobre a acusação de que teria evadido dinheiro e lavado US$ 1 milhão provenientes de crimes praticados por Cunha no esquema de corrupção na Petrobras.
A família Cunha segue com seus membros na mira da Justiça. Enquanto Cláudia Cruz deve prestar esclarecimentos e se defender diante de Moro em Curitiba e Cunha deve dar explicações ao STF, a filha do casal Danielle Dytz é alvo de um inquérito da forçatarefa da Lava Jato em Curitiba. O inquérito corre em sigilo e, até o momento, Danielle é a única da família ainda não denunciada.
O valor corresponde ao acréscimo patrimonial ilícito de Cunha e Cláudia e ressarcimento do dano causado ao erário na compra de campo de petróleo em Benin, na África, em 2011 - negócio que teria resultado numa propina de US$ 10 milhões, parte dela repassada ao peemedebista. O patrimônio de Cláudia Cruz saltou de R$ 1.617.519,09, em 1.º de janeiro de 2008, para R$ 4.029.025.65, em 31 de dezembro de 2014. Um crescimento de 149%, segundo dados da Receita Federal. A análise do Fisco é baseada nos dados declarados por Cláudia.












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