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| Giovane Guedes é prefeito de Araripe. (Foto: Reprodução) |
O Ministério Público do Estado (MPCE), através de Petição, pediu a aplicação de multa e sugeriu a prisão do prefeito de Araripe, Giovane Guedes (PMDB). A ação é motivada por descumprimento de decisão judicial que mandou exonerar dos cargos públicos parentes do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários da gestão, até terceiro grau. Os casos são configurados na Constituição Federal como prática de nepotismo.
Na Ação Civil Pública, proposta pelo MPCE e acatada pelo juiz da Comarca de Araripe, o prefeito tinha o prazo de 10 dias para o cumprimento da Tutela Provisória de Urgência, o que, segundo a promotora Nara Rúbia Silva Vasconcelos Guerra, acabou sendo ignorado.
Na petição a promotora relata que houve tentativa de burlar a decisão judicial, já que, alguns servidores citados na ação (parentes) foram exonerados e admitidos como estagiários “voluntários”. Para o MP, a permanência dos servidores ligados por grau de parentesco, mesmo como voluntários, não elimina a prática de nepotismo.
A promotora Nara Rúbia cita como exemplo o caso do enfermeiro Felipe Eufrásio de Alencar Rodrigues, citado na ação e que continuou a dar plantões no Hospital Lia Loiola. A promotora assegura ter comprovações dos plantões até o último dia 14 de junho.
Outros nomes ligados aos vereadores Zé Gordinho, Choneca Amorim, Eriberto e Roberto Guedes, também são relacionados; além dos parentes dos secretários de Infraestrutura, Educação, Desenvolvimento Social e da Chefe de Gabinete, também, primeira-dama do Município. Nenhum dos réus se manifestou sobre o assunto.
Veja o documento enviado pelo prefeito clicando ::AQUI::













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