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ATENTADO EM NICE - Filha de brasileira está entre mortos, cearense sai ferido

Foto: Ag. France presse 
Uma menina de seis anos, filha de mãe brasileira com pai suíço, morreu no atentado em Nice. A informação foi confirmada à reportagem pela tia da criança, Ana Cláudia de Assis Ribeiro, 34, que vive em Olaria, no Rio de Janeiro. A menina Kayla Assis Ribeiro, 6, nasceu na Suíça. Sua mãe, Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, 30, morava desde 1998
no país europeu e tinha dupla cidadania. Lá conheceu seu atual companheiro, Silyan, com quem teve outras duas filhas: Kimea, de sete meses, e Djulia, 4. O casal e as filhas passavam o feriado na cidade francesa quando Elizabeth e Kayla foram atingidas pelo caminhão. O pai conseguiu salvar o bebê e a filha do meio.
Segundo Ana Cláudia, o consulado suíço em Nice confirmou a morte da menina de seis anos.
Ainda não há informações sobre Elizabeth. O Itamaraty informou que está apurando o caso. Ana Cláudia conta que a família, assim que soube do atentado, enviou mensagens ao casal, mas só na sexta-feira (15) conseguiram falar com Silyan.
Cearense ferido
O cearense Anderson Happel, 24, foi um dos feridos no atentado em Nice, na França. Segundo a mãe dele, Geovana Happel, ele foi atingido na perna pelo caminhão e deve ficar um mês sem andar. Com a lotação nos hospitais, Happel ainda não havia conseguido receber um diagnóstico, segundo a mãe.
Happel é técnico de enfermagem e mora, com a família, em Nice há cinco anos. Happel trabalha em uma clínica médica.
Ele estava, com a irmã, na promenade des Anglais, avenida litorânea da cidade. O cearense revelou que empurrou a irmã e foi atingido pelo veículo ao tentar correr.
Alvo de ataques
A França vem sendo, claramente, alvo preferencial de ataques nos últimos meses. Para a portuguesa Mónica Ferro, professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, há duas razões principais para isso. A primeira é o empenho militar francês no combate ao Estado Islâmico (EI) na Síria, Iraque e Líbia.
A segunda razão, de acordo com a professora, é que a França tem grandes comunidades de jovens que estão "desenraizados" e que são mais facilmente cooptados por grupos terroristas.

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