Em entrevista à imprensa, o chefe de gabinete da
Presidência da República, Jaques Wagner, reconheceu que o governo esperava ter
mais votos e que o placar final fosse de 36 a 29, uma diferença menor do que o
resultado de 38 a 27. A pequena margem, contudo, foi considerada "razoável",
mas não negativa.
Segundo Wagner, o Planalto perdeu os votos do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), que ficou doente, e de mais um deputado do PSB.
Segundo o ministro, com essa faixa projetada para o plenário da Câmara, a expectativa é que a presidente consiga 213 votos, o que barraria o processo de impeachment.
A projeção realista do governo, no entanto, contabilizando traições de última hora, é que o Planalto obtenha entre 180 e 190 votos no domingo, uma margem apertada, já que são necessários 171 votos para tanto.
OFENSIVA
A presidente convocou seus principais assessores para uma reunião logo após a votação na comissão, para analisar o mapa dos votos.
Até a última hora, assessores e auxiliares presidenciais fizeram uma ofensiva por telefone a integrantes da comissão especial para tentar aumentar a margem de votos, o que não foi alcançado.
A votação final na Câmara, no plenário da Casa, deverá acontecer no próximo domingo (17). Para que o Senado seja autorizado a abrir o processo contra Dilma, e afastá-la do cargo, são necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados ""ou seja, dois terços do total (66,7%).
CONGRESSO
No Congresso, a oposição viu o resultado como uma mostra de que a votação no domingo será pelo impechment. Já os governistas minizaram o resultado.
"Foi uma vitória clara. Temos certeza de que o apoio ao impeachment crescerá nos próximos dias", afirmou o líder da minoria, deputado Mendonça Filho (DEM-PE).
"Achei o resultado muito bom para os que defendem a democracia. É um indicativo de que é muito provável de que tenhamos vitória no plenário contra o golpe", rebateu Henrique Fontana (PT-RS).
Responsável por fazer o relatório favorável ao impeachment de Dilma Rousseff, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) afirmou que deixa o caso como "herói".
Fonte: Folha de S.Paulo
Segundo Wagner, o Planalto perdeu os votos do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), que ficou doente, e de mais um deputado do PSB.
Segundo o ministro, com essa faixa projetada para o plenário da Câmara, a expectativa é que a presidente consiga 213 votos, o que barraria o processo de impeachment.
A projeção realista do governo, no entanto, contabilizando traições de última hora, é que o Planalto obtenha entre 180 e 190 votos no domingo, uma margem apertada, já que são necessários 171 votos para tanto.
OFENSIVA
A presidente convocou seus principais assessores para uma reunião logo após a votação na comissão, para analisar o mapa dos votos.
Até a última hora, assessores e auxiliares presidenciais fizeram uma ofensiva por telefone a integrantes da comissão especial para tentar aumentar a margem de votos, o que não foi alcançado.
A votação final na Câmara, no plenário da Casa, deverá acontecer no próximo domingo (17). Para que o Senado seja autorizado a abrir o processo contra Dilma, e afastá-la do cargo, são necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados ""ou seja, dois terços do total (66,7%).
CONGRESSO
No Congresso, a oposição viu o resultado como uma mostra de que a votação no domingo será pelo impechment. Já os governistas minizaram o resultado.
"Foi uma vitória clara. Temos certeza de que o apoio ao impeachment crescerá nos próximos dias", afirmou o líder da minoria, deputado Mendonça Filho (DEM-PE).
"Achei o resultado muito bom para os que defendem a democracia. É um indicativo de que é muito provável de que tenhamos vitória no plenário contra o golpe", rebateu Henrique Fontana (PT-RS).
Responsável por fazer o relatório favorável ao impeachment de Dilma Rousseff, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) afirmou que deixa o caso como "herói".
Fonte: Folha de S.Paulo
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