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Existem dois chefes do 'golpe, da farsa e da traição', acusa Dilma em ataque a Temer e Cunha

Em mais um evento, batizado de Encontro da Educação pela Democracia, montado especialmente para receber no Palácio do Planalto movimentos sociais e ainda intelectuais do setor de educação, contrários ao impeachment, a presidente Dilma Rousseff criticou de maneira rígida o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente Michel Temer ao dizer que há "dois chefes da conspiração que agem em conjunto de forma premeditada".

"Vivemos estranhos tempos de golpe, farsa e traição. Existem, sim, dois chefes que agem em conjunto de forma premeditada. Como muitos brasileiros, tomei conhecimento e confesso que fiquei chocada com a desfaçatez da farsa do vazamento. Vazando pra eles mesmos. Estranho vazamento" disse, em referência ao áudio em que Temer fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado.

Ela lembrou que a entidade lutou pelo Fora Collor, no impeachment do ex-presidente e senador Fernando Collor (PTC) e repetiu o discurso de que "para ter impeachment precisa ter clima de responsabilidade", disse. "Não nos sentimos representados por Michel Temer, por Eduardo Cunha e nem por Aécio Neves", completou. Além dos gritos tradicionais de "não vai ter golpe, vai ter luta", o evento foi marcado por outros de descontração, com os presentes entoando cantos com paródias das músicas funk "Atoladinha", de MC Bola de Fogo e "Baile de Favela", de MC João sempre com palavras em defesa à presidente.

(Informações Diário do Nordeste)

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