Com a assinatura, ficarão definidos os valores da migração e, assim, nas
cidades em que já há espaço no dial para a inclusão de emissoras na
faixa FM, a migração já poderá ocorrer imediatamente. Já nas cidades
maiores, onde não há praticamente espaço para novas FMs no dial, a
migração depende do desligamento do sinal analógico das televisões para
que seja colocada uma faixa estendida e assim ocorrer a migração.
Após muitos entraves, cálculos e negociações, o ato presidencial que
determina os valores finais será assinado nesta terça também com a
presença do ministro das Comunicações, André Figueiredo e do presidente
da Abert, Daniel Slaviero. Segundo a Abert, os valores propostos pela
nova metodologia do MiniCom estão bastante próximos do que as emissoras
julgavam viável. “Sabemos que ainda não é o ideal, mas com os ajustes
que solicitamos, acreditamos que esta é a grande oportunidade de
encerrarmos esse capítulo de modo bastante condizente com a capacidade
econômica do setor e do país”, afirmou Daniel Slaviero durante a reunião
com as entidades, no dia 12 de novembro.
Entre as alterações propostas pelos radiodifusores – e vistas com bons
olhos pelo Governo Federal, segundo o presidente da Abert – estão a
redução dos valores para emissoras de faixa estendida e a própria
ampliação das faixas, baseada em critérios econômicos de potencial de
consumo.
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