Um levantamento mostra que 452 profissionais da área da
saúde que atuavam nos hospitais Sírio-Libanês e Israelita Albert Einstein,
ambos em São Paulo, foram afastados após serem infectados pelo coronavírus. As
informações são da CNN.
A situação já pode ser considerada crítica em dois dos maiores hospitais do Brasil | Rovena Rosa/Agência Brasil |
Em nota divulgada nessa segunda-feira (30), o
Einstein informou que "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram
diagnosticados com a doença, e 13 estão internados".
Ainda segundo o hospital, "169 (1%) são da
assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e
técnicos de enfermagem) e 47 já retornaram ao trabalho".
Já o Sírio-Libanês detalhou que entre os 104
funcionários contaminados que foram afastados, há médicos, enfermeiros, membros
da equipe de limpeza e auxiliares administrativos.
Falta de
equipamentos
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado
de São Paulo, Solange Caetano, enfatiza que a situação dos servidores e
funcionários da saúde é muito grave não só por causa da doença, mas também pela
escassez de materiais de trabalho.
Segundo Caetano, "faltam macacão, gorros,
máscaras, álcool em gel", além "de equipamentos de proteção
individual (EPI), o que prejudica as condições de trabalho em diversos
hospitais, ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Assistência
Médica Ambulatorial (Amas)".
Com
informações são da CNN
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