O governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ)
decidiu, nesta segunda-feira (2), praticamente inviabilizar a comercialização
da Tele Sena e dos carnês do Baú da Felicidade. A decisão causou estranhamento,
pois ambos pertencem ao Grupo Silvio Santos, aliado de primeira hora de
Bolsonaro e representam grande parte do faturamento do SBT.
A proibição valerá a partir do dia 1º de abril e atinge todas as Casas Lotéricas do Brasil |
A Caixa Econômica Federal proibiu a comercialização
das cartelas da Tele Sena e dos carnês do Baú nas loterias e em suas agências
de maneira imediata, dando até o final de março para que as vendas acabem
permanentemente.
A Tele Sena foi criada em 1991 pela Liderança
Capitalização, uma das várias empresas do Grupo Silvio Santos, e desde então
tinha sorteios semanais (e algumas vezes diários) na programação do SBT. A
cúpula da Liderança Capitalização solicitou uma reunião emergencial com os
executivos da Caixa Econômica Federal para tentar reverter a decisão.
A proibição valerá a partir do dia 1º de abril e
afeta todas as Casas Lotéricas do Brasil, sem exceção, já que elas são
controladas pela Caixa Econômica Federal. Em memorando interno, o Banco já
informou o prazo para que as empresas se organizem.
“Prezado Parceiro, informamos que a partir de
01/04/2020 os produtos TELESENA e Carnê do Baú da Felicidade Jequiti não serão
mais comercializados nas Unidades Lotéricas. Atenciosamente, GN Canais
Parceiros”, diz o documento.
A proibição, de acordo com informações do TV Foco, representa uma
perda de faturamento para a Caixa Econômica Federal, que irá repor o dinheiro
perdido com a regulamentação da volta dos sorteios televisivos por meio de
números com valor acrescentado, como foi o popular 0900 no final dos anos 1990.
Fontes ligadas ao Governo Federal afirmam que
Bolsonaro não foi informado da decisão de proibir a venda da Tele Sena em Casas
Lotéricas e a expectativa é de que ele fique irritado com a situação, de acordo
com o Oba Notícias.
Fonte: revistaforum
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