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Morte do prefeito de Granjeiro: tese de crime político fica cada vez mais forte, diz secretário

Conforme a SSPDS, a polícia conseguiu reunir provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos.

20/01/2020. 

O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou nesta segunda-feira (20), que está "cada vez mais forte" a tese de que o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, de 54 anos, morto na manhã do dia 24 de dezembro do ano passado, teve motivações políticas. O titular da pasta deu a declaração durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (20), relativa à prisão de dois suspeitos e da apreensão do veículo utilizado pelos suspeitos.

"Até o momento, cada vez fica mais forte a tese de que realmente tratou-se de crime político", disse André Costa. O atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, e o pai dele, Vicente Félix de Souza (conhecido como Vicente Tomé), de 60 anos, são suspeitos de envolvimento no assassinato do antecessor, conhecido como João do Povo.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a polícia conseguiu reunir provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. Durante as investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul), um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram apreendidos na casa do atual prefeito e do pai, que moram juntos. A caminhonete em questão foi utilizada para dar apoio ao crime.

Apreensão no Piauí

Durante a coletiva, foram repassados detalhes da apreensão de outro veículo, que foi utilizado durante o assassinato do prefeito. Duas pessoas foram presas. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o automóvel Volkswagen Polo cinza, de placas QQW-9591, de Belo Horizonte/MG, foi localizado trafegando, na última semana, pelas vias de Teresina. Diante da informação, agentes da Polícia Civil do Ceará se deslocaram para a cidade piauiense e conseguiram localizar o carro em uma revenda na capital do Piauí.

O dono do estabelecimento foi autuado em flagrante pelo crime de receptação e outro suspeito foi preso após ser abordado pela polícia e atirar contra os agentes ao tentar fugir. Ainda de acordo com André Costa, a polícia suspeita que o veículo, modelo Polo, já estaria com um dos presos antes mesmo do assassinato de João do Povo.

"Até agora a gente conseguiu fazer a apreensão do veículo Polo. Já tínhamos apreendido um veículo S10 que, no dado momento, prestou apoio a esse Polo. Temos evidências físicas disso. Existe toda uma suspeita de que (o carro) já estivesse na posse dele desde ou até antes do dia do crime", afirmou.

Diário do Nordeste

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