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Futebol cearense se consolida como o maior do Nordeste em 2019


O futebol cearense é o maior do Nordeste. Assim, de forma direta, que a frase precisa ser dita ao término de 2019. Independente dos objetivos particulares dos clubes, o fechamento da temporada escancarou a hegemonia de um Estado que por vezes foi marginalizado. E se o ano construiu um roteiro de protagonista para a região, 2020 reserva capítulos ainda mais gloriosos.

A superioridade está explícita dentro e fora de campo. De início, basta olhar para os representantes nordestinos na próxima Série A. Recém-ingresso da Série B, Pernambuco (Sport) se soma a Bahia (com o próprio Bahia), mas nenhum tem dois clubes na elite como o Ceará.
O número também supera Minas Gerais (Atlético/MG) e se iguala a Rio Grande do Sul (Grêmio e Internacional), Paraná (Athletico/PR e Coritiba) e Goiás (Atlético/GO e Goiás). Apenas São Paulo (Bragantino, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) e o Rio de Janeiro (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) o superam em participantes.

É então a consolidação de uma transferência de CEP que se iniciou no início da temporada, quando o Clássico-Rei imperou soberano, como o nome o sugere. Se a presença dos rivais na 1ª divisão quebrou uma marca de 26 anos, a manutenção no mesmo patamar quebra tabu de quatro décadas.

Então coloque na conta também um título: Copa do Nordeste. Até as quartas, Ceará e Fortaleza eram os favoritos, mas a taça ficou mesmo com o Leão. E nas demais divisões, a frustração só existiu porque o potencial dos representantes sugeria voos maiores.

Por isso, o Ferroviário, na Série C, causou alvoroço. Com Edson Cariús, brigou pela artilharia nacional e também do grupo A da 3ª divisão, mas ficou pelo caminho devido às trocas de comando. O sentimento é similar ao de Floresta e Atlético/CE, que participaram pela primeira vez da 4ª divisão e deixaram a competição no mata-mata inicial com valentia.

No esboço vislumbrado, acrescente ainda a Arena Castelão. Simplesmente o estádio que mais recebeu partidas de futebol profissional em 2019. Ali, assistimos grandes espetáculos e ainda vimos o Fortaleza alcançar a 2º maior média de público pagante do Brasil e ser o melhor nordestino do Brasileirão.

No fim, a constatação se perde dentre os fatos. O Estado sobe degraus a passos largos e ameaça os demais centros esportivos. Temos títulos, clubes, torcidas e um estádio de Copa do Mundo. Vivemos do e para o esporte. Que o respeito ao Ceará impere desde já pois muitas conquistas estão por vir.

Diário do Nordeste

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