Quatro servidores da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e um contador foram
presos na segunda fase da Operação Aluminum, deflagrada nesta sexta-feira, 13,
pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).
Conforme os investigadores, o grupo é suspeito de integrar um esquema de
sonegação fiscal e lavagem de dinheiro que chegou a movimentar R$ 5,5 bilhões
em quatro anos.
Não há informações sobre o valor exato desviado ilegalmente, mas a Sefaz
estima que possa chegar a R$ 800 milhões – o montante inclui desvios estaduais,
federais e multas.
Na fraude, revelada na primeira fase das investigações, em 16 de abril
deste ano, o grupo gerenciava 22 empresas a partir do Ceará, 18 delas
fantasmas.
Segundo o Ministério Público, o esquema consistia na troca de crédito
fiscal entre empresas. Elas recebiam notas fiscais em que constavam valores
superiores aos serviços que prestavam e aos produtos que forneciam. Com isso,
os negócios ganhavam créditos indevidos de Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
A atuação do grupo teria chegado também para o âmbito federal,
envolvendo fraudes no programa de Integração Social (PIS) e Cofins.
Os servidores foram presos mediante cumprimento de cinco mandados de
prisão, sendo quatro temporárias e uma preventiva. Oito mandados de busca e
apreensão também foram cumpridos nesta fase da operação.
Com informações: Iguatu Notícias.
0 Comentários