Um problema recorrente nas cidades é a presença de
cães abandonados, perdidos ou mesmo que vivem nas ruas, sujeitos a todo risco
de doenças, acidentes e maus tratos.
O nosso maior trabalho é conscientizar as pessoas
para a posse responsável e para o controle de natalidade de nossos cães e
gatos. Crias (ninhadas) indesejadas ou não programadas tem tudo para aumentar a
população de cães abandonados e todas as suas consequências.
Devemos evitar a compra e adoção de cães e gatos
por impulso ou modismos, sabendo que esses animais
viverão em torno de 12 a 18 anos e que serão sempre dependentes de nossos
cuidados.
Evitar sempre de presentear as pessoas com filhotes
ou animais de qualquer espécie, pois esse “presente” pode, no futuro, se tornar
um problema e seguir para a fila de animais abandonados ou que sofrem maus
tratos.
Quais atitudes podem contribuir
para diminuir esse problema?
– Nunca presentear crianças, e mesmo adultos, com
animais de estimação, a não ser que seja um presente de comum acordo.
– Toda adoção ou compra deve ser avaliada. Nunca
faça por impulso ou modismo. Esse animal de estimação depende única e
exclusivamente de seus cuidados, desde alimentação, passeios e até cuidados
médicos.
– Se for adotar um animal, dê
preferência para cães e gatos abandonados ou provenientes de instituições que
cuidam desses animais.
– Castrar todo animal, macho ou fêmea, que não
sejam para fins específicos de reprodução.
– Fazer as vacinas e cuidados recomendados pelos
veterinários, além das visitas periódicas, sempre procurando bem estar e
qualidade de vida e respeitando as particularidades de cada espécie, seja no
espaço recomendado para suas atividades, alimentação e manejo e até níveis de
socialização e convivência com outras espécies.
– Nunca abandonar ou desistir desse animal, mesmo
que ele não corresponda a suas expectativas. Por isso, toda adoção tem que ser
estudada e planejada nos mínimos detalhes com auxílio de pessoal qualificado e
que entende do assunto.
– Participar de campanhas de conscientização e de
ajuda às ONGs e instituições que acolhem e cuidam desses animais abandonados.
Todos, sem exceção, precisam de nossa ajuda e de nossa divulgação desse
trabalho e de suas causas.
– Nunca empurrar o problema com a “barriga”. Ao
retirar um animal de rua ou ao acolher um animal doente ou abandonado,
lembre-se de que você, nesse momento, se torna responsável por ele e por seus
cuidados. Infelizmente, não existem instituições públicas e gratuitas que fazem
o trabalho de acolher e cuidar desses animais. O Médico Veterinário não tem
como acolher esses animais em suas clínicas e as ONGs estão trabalhando acima
do seu limite, quer seja de espaço quer seja financeiro.
Esse é um problema de resolução em longo prazo e
infelizmente não temos muito com quem contar. Quem gosta e respeita os animais,
deve divulgar as medidas de controle de natalidade e de posse consciente, pois
quem não gosta de animais, normalmente, não enxerga esse problema e inclusive
trabalha contra o nosso trabalho.
Fonte:petcare.com.b
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