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Policiais dispararam tiros que mataram seis reféns em Milagres e tentaram apagar imagens de câmeras, diz inquérito

Tiroteio matou 14 pessoas durante uma tentativa de assalto a banco no interior do Ceará em dezembro. Oito mortos eram assaltantes, e outros seis eram membros de duas famílias.
Carro em que vítima estava junto com criminosos foi atingido por diversos tiros em Milagres, no Ceará — Foto: Antônio Rodrigues/DN

Partiram de fuzis os tiros que mataram os reféns durante operação policial em uma tentativa de roubo a dois bancos no município de Milagres, no Ceará. A informação, obtida com exclusividade pelo G1, consta em laudo de balística concluído pela Perícia Forense. O documento revela também que os tiros que mataram 14 pessoas, incluindo seis reféns, foram disparados por policiais. Os militares tentaram ainda apagar vestígios da ação, como vídeos de câmeras de segurança no local.

O levantamento das apreensões de armas dos envolvidos na tentativa de assalto aos bancos não registra fuzis, mas outras armas de menor poder ofensivo. Em depoimento, reféns sobreviventes já haviam afirmado que os tiros partiram dos policiais e que não houve tempo de reação por parte dos assaltantes.

Na madrugada de 7 de dezembro de 2018, criminosos armados fizeram nove pessoas reféns durante uma tentativa de assalto a dois bancos na cidade de Milagres. Os policiais militares haviam sido informados sobre o planejamento do crime e preparam uma emboscada; após a chegada dos criminosos houve um tiroteio, e 14 pessoas morreram, sendo oito criminosos e seis reféns. Três reféns sobreviveram à tragédia e quatro suspeitos foram presos.
Suspeitos de participarem da tentativa de assalto a bancos em Milagres foram presos após tiroteio com 14 mortos — Foto: Isaac Macedo/TV Verdes Mares.
Questionada pelo G1 sobre o resultado do laudo, a Secretaria da Segurança do Ceará informou apenas que o caso é investigado pela Polícia Civil de Milagres. "Mais informações serão repassadas em momento oportuno para não comprometer o andamento dos trabalhos investigativos, que estão em fase de conclusão."

Fonte: G1

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