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Após publicações obscenas, Planalto vê desmobilização de apoiadores de Bolsonaro


Após repercussão negativa de postagens controversas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais, o Palácio do Planalto identificou desmobilização de parte da tropa de seus apoiadores na internet.

Monitoramento feito nas contas do governo e do próprio presidente mostrou que as críticas não vêm só de oposicionistas, mas de pessoas que votaram em Bolsonaro por se identificarem com pautas conservadoras, mas especialmente por serem críticos aos governos do PT.

A preocupação de auxiliares palacianos é que esse tipo de publicações leve a uma geração de crises espontâneas recorrentes e que isso prejudique sua popularidade antes mesmo de o governo chegar aos primeiros 100 dias.
  
Na visão deles, as polêmicas criadas a partir de publicações nas redes oficiais podem atrapalhar a votação de pautas consideradas fundamentais para o bom desempenho do governo, como a reforma da Previdência.

O episódio mais recente foi em meio ao feriado de Carnaval, quando críticas a escândalos envolvendo candidaturas de laranjas e críticas ao presidente e seus familiares foram presentes em blocos em diversas cidades brasileiras.

Além disso, na terça-feira (5), Bolsonaro divulgou em seu perfil oficial do Twitter um vídeo em que em que um homem aparece dançando sobre um ponto de táxi após introduzir o dedo no próprio ânus. Na sequência, surge outro rapaz que urina na cabeça do que dançava.

Entre os usuários, alguns criticaram o dirigente por ele ter sido o responsável por compartilhar imagens com conteúdo pornográfico, levando esse tipo de mensagem a chegar a crianças e menores.

Embora o episódio do Carnaval tenha gerado críticas, a primeira identificação de dissidentes se deu em fevereiro, no processo de fritura pública do ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido por Bolsonaro após ter sido chamado por ele pelo Twitter de mentiroso.

O monitoramento das redes mostrou que apoiadores viram no processo de desgaste do ex-ministro, que foi um dos principais aliados do presidente na campanha, um sinal de deslealdade de Bolsonaro.

Fonte: Folha UOL

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