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ASSISTA AGORA: Potengi e a ave que fala


A equipe do Terra da Gente chega à cidade cearense de Potengi, no Vale do Cariri, em busca da “ave que fala”, um símbolo do sertão. No meio da mata, renovada pela chuva que voltou ao lugar depois de um longo período, a ave surge perguntando: “tem farinha aí?”.

Esse é o farinheiro, espécie que atrai a curiosidade de observadores de vários cantos do mundo.

Para o sertanejo, seu som é considerado a “voz da Caatinga”. Além dele, a região também conta com o sempre presente corrupião, o bonito golinha e o tijerila, que migra do Sul e indica que a água vai, finalmente, cair no solo sempre castigado pela seca.
Os pés de juremas e juazeiros são os preferidos do golinha. O cardeal-do-nordeste também é outro sempre visto pelas redondezas. O biólogo e observador de aves, Jefferson Bob, transformou o sítio onde mora com a família em um ponto que hoje é referência na observação de aves.
O local é uma base de apoio para pesquisadores e público em geral que buscam encontrar espécies consideradas raras cantando ali pertinho, praticamente no quintal.
Quem circula pela região com um olhar mais atento ainda é capaz de encontrar ninhos de tico-tico e ouvir o casaca-de-couro, por exemplo. Esse último, inclusive, serviu como inspiração para uma música do mestre Jackson do Pandeiro. O título é o nome da ave.
“Eu nunca vi desafio / Mais bonito, mais iguá / Duas casacas de couro / Quando começa a cantar / Parece dois violeiros / Num galope à beira-mar”, diz a poesia do cantor popular, que descreve com beleza e ternura essa maravilha da natureza nordestina.
G1

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