Cerca
de 500 presos ligados a facções criminosas foram remanejados de presídios no
Ceará nas últimas 48 horas. A informação é uma estimativa do Conselho
Penitenciário do Estado (Copen).
Segundo
o órgão, a intenção das transferências, feitas dentro do próprio sistema, tem
sido aliviar o contingente de internos “nas unidades prisionais e facilitar as
ações de vigilância e disciplina” conduzidas pela Secretaria da Administração
Penitenciária (Seap), chefiada pelo policial civil Mauro Albuquerque.
Desde
a última quarta-feira, 2, pelo menos 60 ataques foram deflagrados contra
ônibus, vans, veículos particulares, prédios públicos, agências bancárias, dois
viadutos e estabelecimentos privados na Grande Fortaleza e municípios do
Interior.
A
onda de atentados, a maior da história do Estado, é atribuída às facções
criminosas que atuam no Ceará, que teriam reagido à nova política de
endurecimento nas penitenciárias prometida pelo titular da Seap. Hoje, os
presos vinculados a esses grupos cumprem pena em unidades destinadas a cada
organização.
A
Polícia já prendeu aproximadamente 50 pessoas e indiciou outras 250 que já se
encontram nos presídios por suspeita de envolvimento com os crimes.
As
visitas aos internos das Casas de Privação Provisória de Liberdade 1 e 3, ambas
no complexo de Itaitinga, na região metropolitana, foram suspensas na manhã
deste sábado.
Fonte:
O Povo
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