O
projeto Escola sem Partido não será mais votado neste ano na Câmara. O
presidente da comissão, Marcos Rogério (DEM), disse que não irá mais convocar
reuniões.
Dessa
forma, o tema só será debatido na próxima legislatura. A avaliação do
presidente da comissão e do relator, deputado Flavinho (PSC), é de que não
haveria mais tempo para votar neste ano.
O
apoio ao Escola sem Partido como lei tem diminuído. Nomes como o presidente do
DEM, ACM Neto, e Olavo de Carvalho, já declararam ser contra uma lei.
Marcos
Rogério se queixou durante reunião da comissão nesta terça-feira (11) da
ausência de parlamentares que apoiam a proposta nas reuniões.
A
oposição classificou como vitória a obstrução da matéria na comissão.
O
projeto busca restringir o que o professor pode falar na sala de aula como
forma de combate a uma suposta doutrinação política por parte dos docentes.
Veta ainda abordagens de gênero, educação e também prevê a afixação de um
cartaz na sala com deveres dos professores.
O
projeto está em discussão em comissão especial na Câmara desde julho. Após a
eleição, os debates se intensificaram.
Nesta
terça-feira (11) mais uma vez houve bate-boca entre apoiadores e críticos ao
projeto. A sessão foi interrompida quando se iniciou a ordem do dia no
Plenário. Ao fim, o presidente da comissão informou que não iria mais convocar
reuniões.
Fonte: Folha.com
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