Dos
dez primeiros médicos brasileiros que se inscreveram na quarta-feira, 21, para
as 8.517 vagas abertas com a saída dos cubanos, cinco deles escolheram capitais
e municípios de regiões metropolitanas para trabalhar. Apenas um município
escolhido é considerado de extrema pobreza. A informação é da colunista da
BandNews. Mônica Bergamo.
De
acordo com a jornalista, a expectativa é enorme já que os cubanos atendiam em
locais distantes de difícil acesso, miseráveis e até em aldeias indígenas, por
exemplo. Segundo Bergamo, “é uma amostra pequena” e também “é preciso aguardar
que o sistema se estabilize para ter essa estatística”.
Outro
fato que a colunista citou é o histórico dos médicos brasileiros, se eles de
fato vão comparecer ao local de trabalho caso sejam chamados. “No ano passado,
o Ministério da Saúde abriu concurso só para médicos brasileiros no programa Mais
Médicos. Em números gerais, eram mais ou menos 2.500 vagas. Mais de 6 mil se
inscreveram, mas, na hora H, eles foram sendo chamados e só 1.600 apareceram
para trabalhar”, disse.
Dos
1.600, 30% desistiram e deixaram os postos de atendimento antes de 1 ano de
serviço. “Portanto, o histórico mostra que não é assim tão simples”, falou a
jornalista.
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