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Crise fecha mais de 10 mil postos de comércio no Ceará em quatro anos

Atividade econômica mais tradicional do Ceará, o comércio não "passou batido" dos prejuízos gerados pelo período de recessão da economia iniciado ao final de 2014. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) deste mês, mais de 10,6 mil postos de comércio do Estado fecharam as portas entre 2013 e 2016.

A redução representa queda de 18,82% de todos os 56,7 mil pontos do tipo que existiam no Ceará em 2013, último ano de crescimento expressivo da economia brasileira. Segundo o Ipece, principais pontos de retração foram em empresas de comércio de veículos, peças e motocicletas (-21,26%), do comércio varejista (-19,34%) e do comércio atacadista (-8,65%).

Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Cid Alves, o alongamento da crise macroeconômica bem como as altas taxações prejudicam empresários.

Cid Alves acredita que os últimos anos foram difíceis para comerciários e empresários, com muitas lojas fechando suas portas no período. "O descontrole de gastos e investimentos públicos gerou toda a parafernália de desemprego e fechamento de comércios. O tempo desta crise está durando mais do que qualquer outra na macroeconomia do Brasil".

Sobre a perda de espaço do comércio cearense frente ao setor em Pernambuco, Alves avalia como preocupante a perda de força do comércio cearense, mas justifica que investimentos governamentais naquele estado são maiores do que os realizados no Ceará.

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