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Segurança de candidatos será ampliada em 60%, diz Jungmann

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou hoje (7), após acompanhar o desfile do 7 de Setembro em Brasília, que o efetivo da Polícia Federal que faz a segurança dos candidatos à Presidência da República será ampliado em até 60%, após o ataque sofrido ontem por Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG).

De acordo com o ministro, atualmente 80 agentes da PF fazem a segurança de cinco presidenciáveis que solicitaram o serviço, previsto em resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir do momento em que as candidaturas são oficializadas nas convenções eleitorais. Apesar da previsão, ressaltou Jungmann, a proteção não é automática e precisa ser solicitada pelas campanhas. Além de Bolsonaro, a PF faz a segurança de Alvaro Dias (Pode), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckimin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

“Esses cinco contam com um efetivo de 80 policiais, sendo que Bolsonaro conta com 21 membros da PF que fazem permanentemente a segurança dele. Um a cada cinco agentes destacados para a segurança dos presidenciáveis está com Bolsonaro. Ontem [dia do atentado], 13 desses policiais o estavam acompanhando, além de 50 policiais militares que faziam complementarmente a segurança”, afirmou.

Jungmann comparou o efetivo disponibilizado a Bolsonaro com o que foi concedido ao ex-presidente da França, François Hollande, quando ele veio ao Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. “Durante as Olimpíadas, o presidente da França, que esteve aqui presente e era considerado de alto risco, contava com nove agentes da PF”.

O ministro não quis revelar quantos agentes estão disponíveis para os outros quatro candidatos que tem acompanhamento da PF. Segundo ele, cada candidato tem uma análise de risco que determina o tamanho do efetivo necessário.

Para Raul Jungmann, orientações de segurança não foram completamente seguidas ontem pelo candidato, durante o ataque em Juiz de Fora. A PF já havia demonstrado preocupação com a exposição ao risco de Bolsonaro, durante as atividades de campanha.

(Agência Brasil)

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