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Bolsonaro e Haddad são adversários dos sonhos um do outro

O maior erro que se comete ao observar pesquisa de intenção de voto é acreditar se tratar de reflexo fiel da realidade. Elas podem errar e erram muito. O segundo maior é observá-la como realidade estática. Não funciona assim. Mais importante que o número estático é o movimento. E o movimento da pesquisa Datafolha, divulgada na noite de ontem, mostra o seguinte:

1) Jair Bolsonaro (PSL) segue em alta.

2) Fernando Haddad (PT) cresce.

3) Ciro Gomes (PDT) estabilizou.

4) Geraldo Alckmin (PSDB) oscila para baixo.

5) Marina Silva (Rede) cai muito.

Ciro e Haddad estão empatados em números, mas em trajetórias diferentes. A vantagem está com o petista. Tem mais tempo no horário eleitoral, estrutura, partido forte. Foi confirmado candidato só esta semana. Só ontem entrou nas séries de entrevistas com candidatos, ao ir ao Jornal Nacional. Agora entrará nos debates. A margem para crescer é de Haddad. Hoje, o mais provável segundo turno é Bolsonaro contra Haddad.

É, também, o cenário dos sonhos tanto para um como para o outro.

Ao apontar Haddad como mais provável adversário de Bolsonaro no segundo turno, não digo que Ciro esteja fora do páreo. A candidatura até aqui é sólida. Mas a situação está difícil. Cada vez mais, votos que eram de Lula tendem a ir para o petista. E o voto útil, que pendia para Ciro, agora não desequilibra contra Haddad.

Por Érico Firmo n'O Povo deste sábado (15)

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