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PM é sequestrado, torturado e atingido por dois tiros no Bonsucesso, em Fortaleza


O clima de violência envolvendo a criminalidade e as forças de segurança do Ceará permanece. Na madrugada deste sábado (25), um cabo do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTUR) foi sequestrado por quatro homens e torturado durante cerca de quatro horas. O PM conseguiu fugir, mas foi atingido por dois tiros, um no peito e outro de raspão no braço, na rua São João, no bairro Bonsucesso. As informações foram confirmadas por fonte do BPTUR. 

Estado de saúde
Após a ocorrência, o cabo foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Conjunto Ceará, na Área Integrada de Segurança (AIS) 2, para primeiros atendimentos, e em seguida transferido para o Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro. De acordo com agente ligado ao BPTUR, a lesão foi grave, mas o estado do policial é estável.
Ainda conforme a fonte, por ter saído em fuga, o policial raptado não conseguiu recuperar a arma nem os documentos pessoais, que possivelmente ficaram em poder dos suspeitos. 
Cabo relata: bandidos discutiram se iam ou não matá-lo
O comandante da Polícia Militar do Ceará, Ronaldo Viana, informou que o cabo “não estava fardado nem em serviço, estava voltando para casa, durante a madrugada” e que a ação começou como uma tentativa de roubo, já que o cabo foi abordado em um semáforo entre os bairros Autran Nunes e Genibaú.
O advogado da Associação dos Profissionais de Segurança, Vitor Torres, esteve com o policial, no IJF, que relatou ter ficado desacordado após o ataque dos criminosos, no Autran Nunes. O cabo declarou que só acordou a 1km do local e ouviu os bandidos discutindo sobre matá-lo ou não, após o identificarem como policial. A vítima entrou em luta corporal com os homens, que dispararam cinco vezes, mas apenas um disparo atingiu o PM.
A repórter Kilvia Muniz, da TV Diário, esteve no IJF e coletou todas as informações reveladas sobre o caso.


Nota da Secretaria de Segurança
Questionada pela reportagem sobre detalhes do sequestro e da tortura, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não mencionou os episódios, e somente informou, por meio de nota, que equipes das Polícias Civil e Militar estão em diligências para capturar os responsáveis por atirar no PM. A Pasta relata que o PM trafegava no bairro Henrique Jorge - Área Integrada de Segurança 06 (AIS 06), em uma motocicleta, quando foi abordado e alvejado pelos suspeitos. Uma equipe do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente das investigações. Até o momento, ninguém foi preso.
Ataques a policiais
O sequestro do agente de segurança acontece apenas dois dias após o assassinato de três policiais militares no bairro Vila Manoel Sátiro, em Fortaleza, crimes pelos quais seis homens foram presos suspeitos de participação. Um sétimo suspeito foi morto pela Polícia Militar durante a ação.
O governador do Estado, Camilo Santana, classificou o episódio como "covarde e cruel" e determinou uma força-tarefa pela SSPDS em busca de "todos os criminosos envolvidos". Santana enfatizou ainda que o Estado será "cada vez mais duro com o crime".

Fonte; DN

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