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Eunicio Oliveira declara que empobreceu R$ 10 milhões em 4 anos

O presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), candidato à reeleição pelo Ceará, declarou à Justiça eleitoral que perdeu quase R$ 10 milhões em patrimônio desde o último pleito, em 2014. Há quatro anos, Eunício disse que tinha R$ 99 milhões em bens. Agora, o senador do MDB afirma possuir R$ 89,2 milhões, uma diferença de R$ 9,78 milhões.

Boa parte dos bens de Eunício está em fazendas e imóveis rurais. Até 2014, o político registrou o nome e o município de cada propriedade. Até agora, na declaração de 2018, Eunício registrou as propriedades apenas como “terra nua”. A reportagem entrou em contato com a assessoria do senador e aguarda esclarecimentos.

São 103 “terras nuas” contabilizadas no patrimônio do senador atualmente. Ele ainda declara possuir um apartamento de R$ 4,1 milhões, uma construção de R$ 5,7 milhões, cinco veículos que somam R$ 1,1 milhão, além de R$ 22,3 milhões em ações, R$ 1,4 milhão em aplicações de rendas fixas, R$ 2,5 milhões em contas correntes, entre outros valores.

Evolução anterior
Se houve uma pequena queda de patrimônio durante a crise atual, os quatro primeiros anos de mandato de senador, entre 2010 e 2014, foram de grande prosperidade para Eunício. O político passou de R$ 36,7 milhões para os R$ 99 milhões declarados nas eleições de 2014.

À época, Eunício disse em entrevista à Folha de S. Paulo que a elevação do patrimônio ocorreu devido à venda de duas empresas em 2011. “Eu já estava afastado da direção delas desde 1998, quando entrei na política. Resolvi vender e aplicar em imóveis, um tipo de renda que não dá preocupação”, afirmou.

Uma das empresas vendidas, a Remmo Participações, é controladora das empresas de segurança e serviços CORPVS e Confederal.

O jornal O Globo mostrou que a Confederal recebeu R$ 164 milhões por contratos firmados em órgãos vinculados ao Ministério da Saúde, da Fazenda e dos Transportes entre 2010 e 2014. Apenas em 2014, ano eleitoral, o valor recebido pela empresa alcançou R$ 55 milhões, de órgãos subordinados ao Ministério da Saúde, da Fazenda e dos Transportes.

Fonte: Jovem Pan Online

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