Os ministros das cortes superiores (STF e STJ)
lavaram as mãos acerca da militância do juiz Sérgio Moro, no domingo (8), para
manter preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os magistrados das duas cortes se limitam a
analisar que o juiz de piso deu pretexto para pedidos de punição por atuar fora
da lei.
Moro estava em férias quando despachou dizendo que não cumpriria a ordem de soltura expedida pelo desembargador Rogério Favreto do TRF4. Não poderia fazê-lo, nem descumprir decisão superior. Muito menos poderia pressionar a Polícia Federal
O juiz da lava jato também já havia experimentado,
recentemente, a autoridade do ministro do STF Dias Toffoli ao tentar impor ao
ex-ministro José Dirceu o uso de tornozeleira eletrônica, mesmo depois de obter
a liberdade. Nesse caso, Toffoli enquadrou Moro.
Além de pedidos de punição a Moro, o PT também
deverá pedir novamente a suspeição do juiz nos processos do sítio em Atibaia
(SP) e do que trata da compra de um terreno para o instituto Lula.
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