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Profissionais da Educação de Araripe vão às ruas novamente neste dia 04 de junho em protesto dos 60% do "Precatório do FUNDEF"

PREVARICAÇÃO, PRECATÓRIO E PRECARIZAÇÃO: A CONTRADIÇÃO DE PRECEITOS E A NEGAÇÃO DE DIREITOS EM ARARIPE-CE

O desejo da maioria dos brasileiros na atualidade não é somente a existência de um Estado que ofereça o bem estar social, é anseio popular a presença de um líder que possa unir o seu povo para e por seu trabalho e não dividi-los em classe e minorias privilegiadas. A execração a políticos que outrora eram referencias de popularidade e sinônimo de esperança revela o alto grau de insatisfação popular diante de ações tão incoerentes aos discursos e promessas de campanha. A cidade de Araripe é hoje, o maior exemplo desse banquete indigesto que o povo é obrigado a engolir, proporcionado pelo governo impopular do imperito Dr. Giovane Guedes.

O município de pouco mais de 25.000 habitantes vive um dos seus piores momentos, senão o maior de todos eles, a incapacidade de seu gestor de unir sua gente e de melhorar a qualidade de vida do seu povo macula e mancha a história da terra de Miguel Arraes. Os problemas são muitos e as poucas soluções apresentadas são ineficientes e ineficazes. A precarização de serviços essenciais à natureza humana são negados diariamente, faltam insumos básicos no hospital municipal, nos postos de saúde e nas demais unidades, a delapidação do patrimônio material e imaterial revela a inabilidade de governar para o presente e para o futuro.

Nos próximos dias, professores e servidores da educação farão uma paralização, que poderá culminar num futuro próximo, em uma greve  – tratativa que NUNCA aconteceu na história do município – uma medida austera que busca assegurar o cumprimento dos direitos mais salutares do trabalhador. Bem como, resistir aos desmandos de um poder executivo que persegue opositores através de seu exército de algozes investidos nos mais variados cargos da administração e sem nenhum pudor nega a participação do povo diariamente, busca ainda confrontar a maioria dos edís do poder legislativo que servem ao Senhor Prefeito numa clara relação de capachismo e subserviência, incorrendo num verdadeiro desserviço ao povo araripense. Os profissionais da educação se encontram desmotivados, o professor com nível superior recebe acima do piso R$ 92,53, convive em salas superlotadas, muitas vezes sem condições de desempenhar um bom trabalho, os indicadores da educação municipal despencaram esse ano,   a prevaricação vai se tornando a marca registrada deste governo. Por último, desde dezembro de 2017 a prefeitura retém valores inerentes ao pagamento de precatórios do antigo FUNDEF, valores esses que devem ser usados na compensação de direitos dos profissionais do magistério. Enquanto inúmeras outras prefeituras valorizam seu professores pagando na forma da lei, a prefeitura de Araripe e seu gestor se colocam acima da lei, fazendo da sua própria regra à exceção, além de se negar a debater de forma democrática e apartidária, demonstrando assim sua arbitrariedade e desumanidade. 

A paralização será a primeira etapa de um conjunto de ações que serão executadas para garantir o melhoramento das escolas e o pagamento dos 60% do precatório. O professor é sem dúvida o profissional mais importante da civilização humana e não merece ser tratado como vassalo por nenhuma gestão. O movimento grevista, a APEOC e a APROSSEMA lutará exaustivamente para garantir que nem um direito seja contraditado, reafirmando o compromisso de lutar pela categoria e de fortalecer o funcionalismo para combater um governo totalitário e aumentar a participação popular na construção de um Araripe melhor para todos, não apenas de direito, mas sim de fato.

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