Ao longo deste domingo, Marun e ministros de várias
áreas se reunirão no Palácio do Planalto, no gabinete de gestão de crise, na
tentativa de encerrar a paralisação. Ontem (26) o dia também foi de reuniões,
no Palácio do Planalto.
As reivindicações dos caminhoneiros, identificados
como líderes do movimento, foram apresentadas a Marun, ontem à noite, após mais
de duas horas de reunião, na sede do governo paulista, com o ministro e o
governador de São Paulo, Márcio França (PSB).
Compromissos
Os representantes do
movimento de paralisação em São Paulo se comprometeram com o ministro a
repassar o acordo aos caminhoneiros de outros estados por grupos de WhatsApp da
categoria, caso a resposta do governo federal seja positiva. Uma nova reunião
com o governador Márcio França está marcada para hoje à tarde e uma entrevista
coletiva está prevista para as 15h.
Antes da conversa com Marun, os líderes do
movimento haviam participado de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes. A
proposta de suspender a cobrança do eixo suspenso nos pedágios das rodovias
paulistas ficou acertada para começar a partir da 0h da próxima terça-feira
(29).
Os representantes dos caminhoneiros prometeram como
contrapartida liberar as rodovias no estado, principalmente os pontos de
obstrução na Rodovia Régis Bittencourt (ligação com os estados do Sul) e no
Rodoanel (que interliga várias rodovias na região metropolitana de São Paulo).
Estudo
O governador paulista anunciou o estudo de uma
proposta de cobrança diferenciada de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA) aos caminhoneiros autônomos em 2019 que, segundo os líderes
presentes, representam 130 mil motoristas de caminhão no estado de São Paulo.
Márcio França também afirmou que pretende retirar as multas aplicadas pela
Polícia Militar Rodoviária aos caminhoneiros durante os dias de paralisação.
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