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Efeito Caminhoneiros – Ceasa opera com 30% de sua capacidade

A Central de Abastecimento do Ceará S.A. (Ceasa) está funcionando com 30% de sua capacidade total. Diferentemente da agitação comum da feira durante a madrugada e as primeiras horas da manhã, o cenário é de boxes fechados e gôndolas vazias. O esvaziamento se reflete nos supermercados de Fortaleza, com produtos remanescentes de estoques da semana passada e aumento de preços.

Batata inglesa, maracujá, repolho, morango e uva estão ausentes nos mercados da Ceasa. Banana, macaxeira, melancia e maçã ainda estão disponíveis. “Ainda temos o abastecimento da produção local. O impacto é muito pesado porque o Ceará só corresponde a 46% da produção, 54% são de fora.

Há uma queda de 30% a 40% nas vendas”, explica Odálio Girão, analista de mercado da Central. A expectativa, segundo ele, é receber uma carga de produtos amanhã à noite. Seriam necessários seis dias para abastecer a Ceasa, e dez para normalizar os preços, a partir do término da greve.

Laranja, abacate, banana prata e mamão havaí já não estão disponíveis em dois supermercados visitados pelo O POVO. O Pinheiro, na Maraponga, e o Nidobox, no Aeroporto. O quilo da batata inglesa custava R,95 e R,98, respectivamente. Já o tomate estava a R,99 e R,99. “Muitos produtos estão faltando ou com baixa qualidade”, conta a professora Andreza Rezende, 40. (Ana Rute Ramires)

(O POVO/Foto – Zanoni Friassat, da Folha Press)

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