Com o novo status sanitário de país livre
da febre aftosa com vacinação, a comercialização de carnes e animais vivos
será facilitada tanto dentro quanto fora do Brasil. A avaliação é
do superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), Bruno Lucchi. “Isso mostra que o País, com um dos
maiores rebanhos do mundo, tem se preocupado com as questões sanitárias. Isso
passa mais credibilidade e segurança a compradores”, afirma.
Além
do mercado de carne bovina, a expectativa é que a
certificação beneficie outros setores, como o de suinocultura. “Não
temos o mesmo risco [de outros países onde o vírus da febre aftosa circula],
isso agrega valor muito grande às exportações, os mercados pagam bem melhor.
Temos o ganho direto e o indireto”, explica Lucchi.
O
reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi
oficializado nessa quinta-feira, 24, em Paris. A partir de agora, o
Ministério da Agricultura trabalha com outra meta. A intenção é retirar a
vacinação contra a febre aftosa a partir de 2019. O plano deve começar
pelo norte e seguir em direção ao sul, até alcançar todo o País, em
2023. Hoje, apenas Santa Catarina tem esse reconhecimento. Até o
início dessas ações, os rebanhos devem continuar a ser vacinados conforme as
orientações do ministério.
Com
informações do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento
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