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Emoção marca chegada do corpo de dom José Doth a Iguatu; serão celebradas missas de duas em duas horas até quarta-feira,29

Foto de Honório Barbosa
Emoção marca chegada do cortejo fúnebre de dom José Doth de Oliveira à cidade de Iguatu, na noite desta segunda-feira, 27. Após celebração de missas de corpo presente em Pedra Branca e Mombaça, o corpo do bispo emérito da diocese de Iguatu chegou por volta das 20 horas, conduzido em um carro do Corpo de Bombeiros a partir do sítio Barreiras, percorreu ruas da cidade e passou em frente às igrejas de Senhora Sant’Ana e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O cortejo terminou na Sé Catedral de São José. Em vários pontos da cidade houve aglomeração de moradores que aplaudiram a passagem do esquife. Um grupo de motociclistas também acompanhou o cortejo.

Mas foi reduzido o número de veículos e pessoas que assistiram ao evento.
Padres da diocese e centenas de católicos recepcionaram a entrada do caixão com o corpo do religioso, que recebeu aplausos e ingressou na Sé Catedral de São José ao som da música ‘Segura na mão de Deus’ executada pela Banda de Música do Município Maestro Manoel Ferreira Lima.
Missas de 2 em 2 horas 
Após a recepção do caixão que ficou em frente ao altar, na Sé Catedral, houve a celebração da primeira missa de corpo presente, presidida pelo padre Glauberto Oliveira, iniciada às 21 horas. No total, serão 19 liturgias. 
A cada duas horas, ininterruptamente, serão celebradas missas até as 9 horas da manhã desta quarta-feira, 29, quando haverá a última liturgia solene com a participação de padres e bispos de várias dioceses. 
Em seguida, haverá o sepultamento que está previsto para as 11 horas, na cripta da Catedral, atrás do altar.Emoção 
O seminarista Henrique Teixeira estava chorando no altar, após a chegada do caixão. “Estou muito emocionado, embora tenha convivido pouco com ele, que morava vizinho aos meus pais, na cidade de Pedra Branca”, disse.
Os padres Glauberto Oliveira, João Batista, Carlos Roberto Alencar e João Melo choraram ao entrarem na Catedral ao lado do caixão.
Os padres Carlos Roberto e Glauberto Oliveira se abraçaram na escadaria da Igreja. “Foi um grande bispo, um amigo, um pai”, disseram.
Dom José Doth sofria de problemas decorrentes de doença degenerativa (Alzheimer). Estava sob os cuidados de parentes, em sua cidade natal, Pedra Branca.
Consagração 
O religioso foi consagrado bispo em 1990, assumindo a função de bispo coadjutor da Diocese de Palmares. A solenidade de consagração episcopal ocorreu em Iguatu. Dois anos depois, em fevereiro de 1992, foi transferido e assumiu a função de bispo coadjutor da diocese de Iguatu.
Renúncia
    Em 2000, sucedeu o primeiro bispo da diocese de Iguatu, dom José Mauro Ramalho, ficando até 2009, quando renunciou ao cargo devido a problemas de saúde. Em seu lugar, assumiu dom João Costa, que ficou no cargo até 2014, quando foi nomeado arcebispo coadjutor de Aracaju. 
Em Junho de 2015, assumiu a diocese de Iguatu, dom Édson de Castro Homem, oriundo do Rio de janeiro.

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