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Leônidas Cristino faz discurso em defesa do Banco do Nordeste na Câmara Federal

É motivo de preocupação o projeto de incorporação do Banco do Nordeste (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa) ao Banco do Brasil. É motivo de repúdio, de mobilização e luta para impedir mais este desastre. Essa hipótese, que é totalmente descabida, foi alvo de cogitação em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que abrange 151 empresas estatais controladas pelo governo federal.

Quanto ao BNB, especificamente, trata-se de uma instituição que exerce uma importante função de planejamento que, por intermédio do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), exerce um papel estratégico para o desenvolvimento da Região.

O lucro líquido do BNB no primeiro semestre de 2017 foi de R$ 298 milhões. O BNB é o maior operador do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) no País e o maior agente financiador do microcrédito na América Latina, com mais de 2 milhões de pessoas atendidas com o Crediamigo.

O crédito é fundamental para indução ao desenvolvimento, para a superação dos efeitos da redução da atividade econômica. Esses rumores de retrocesso se dão no momento em que o banco, procede a uma reestruturação que levou ao fechamento de 15 agências, uma delas na minha cidade de Sobral, para perplexidade da sociedade cearense e nordestina.

Nesse quadro de crise, o governo deveria apoiar o fortalecimento do BNB. Em vez de ajudar, pelo contrário, acha de atrapalhar com essas medidas de corte nos seus pontos de atuação que são as agências bancárias. Essa atitude denota a fragilidade do governo, evidenciada na ausência de discussão com a sociedade.

Não é com a absorção do BNB pelo Banco do Brasil que vamos resolver coisa alguma das reais necessidades do Nordeste e do Brasil. Essa hipótese é inadmissível e não pode prosperar.

Muito obrigado!

Leônidas Cristino
Deputado Federal PDT - CE

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