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Prefeita Fátima Gomes investe em Apicultura no município de Quixelô (CE)


A Prefeitura de Quixelô, em parceria com o Ministério da Integração Regional e o Governo do Estado estão beneficiando cerca de 55 famílias com a distribuição de 1210 colmeias, 55 indumentárias e um investimento no município de cerca de 550 mil reais. Estes são os números iniciais de um projeto de apicultura que deverá produzir 26 toneladas por ano do mais puro mel de abelhas originário do bioma da caatinga.
O mel produzido em Quixelô será comercializado e vendido para a Casa Apis (Piauí), para apidouros e para a merenda escolar do Município. Toda essa ação vai trazer para Quixelô uma renda extra de cerca de 300 mil reais.

A prefeita Fátima Gomes segue focando na atração de investimentos que podem produzir o ano todo, independentemente da situação climática. Segundo a prefeita “o foco na geração de emprego e renda será mais intenso e as ações nesse sentido ainda mais fortes. Não podemos esperar que tudo caia do céu, inclusive a água.” finaliza a prefeita.

Saiba Mais:
A apicultura é uma das maiores fontes de renda a um custo baixo para populações com deficiência alimentar e que vivem sob risco alimentar. É o mel uma fonte de proteínas e vitaminas e de muita energia. Seus derivados como a própolis e a geleia real são considerados alguns dos melhores antibióticos e anti-inflamatórios não produzidos pela medicina.

A caatinga e a vegetação de Quixelô possuem características únicas e que produzem mel de ótima qualidade.
A caatinga é um bioma com uma grande diversidade de plantas que tem sua polinização realizada por abelhas nativas desta região. Entre estas plantas temos: o imbuzeiro (Spondias tuberosa ARRUDA), a aroeira (Myracrodruon urundeuva), a baraúna (Schinopsis brasiliensis), a jurema preta (Mimosa hostilis, Mart.), a catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), etc. As folhas, flores e frutos destas plantas são alimentos para o grande número de abelhas nativas, principalmente na época de seca, quando suas florações são as únicas fontes de alimentos para as abelhas nativas e exóticas da região. Entre essas abelhas nativas as que se destacam são; a arapuá ou irapuá (Trigona spinipes), a manduri ou rajada (Melipona asilvai), a abelha branca (Frieseomelita deoderleini), e as abelhas africanizadas como a italiana (Apis mellifera). Essas abelhas apresentam uma produção de mel com características distintas, principalmente em relação ao uso. De modo geral, o mel das abelhas nativas tem como indicação o uso medicinal, já as africanizadas têm seu mel destinado ao consumo geral, principalmente para adição a outros alimentos.

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