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Ceará contabiliza três mortes pelo vírus da Influenza

Foto - Érica Fonseca
De janeiro ao dia 6 de maio deste ano, foram notificados 80 casos de gripe no Ceará. Destes, 20 foram da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com a qual os sintomas da gripe apresentam-se agravados (febre acompanhada de tosse e/ou dor de garganta), combinados à falta de ar, desconforto respiratório ou aumento da frequência da respiração. Esses 20 casos vieram de nove dos 184 municípios do Estado, sendo três em Fortaleza que evoluíram para o óbito. As vítimas foram todas do sexo feminino, uma com faixa etária de 1 a 4 anos; outra de 30 a 39 anos e uma acima de 60 anos. As três foram
causadas pela influenza.
Além desses casos, mais uma pessoa faleceu pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e outras três não tiveram a etiologia da causa do óbito especificadas.
Uma curiosidade, é que a Influenza não foi o vírus que mais atingiu a população neste ano dos casos graves. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, 36,2% dos registros anunciados tem como agente o VSR, o que representa 29 unidades. A influenza é causadora de 20 e em 19 a etiologia não foi especificada, tendo os demais casos em investigação.
Campanha de vacinação
Ainda estamos em período de maior sazonalidade da doença, o qual se inicia em março e segue até julho. Para assegurar o cumprimento da meta de imunizar 90% da população, continua a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, que vai até o dia 9 de junho para o grupo prioritário: trabalhadores de saúde, professores da rede pública e privada de ensino, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade.
Balanço
Nos últimos oito anos, foram notificados 3231 casos, com 2011 tendo a maioria deles, com 859 registrados. A maior letalidade no Estado entre os casos de SRAG também foi em 2011, com 50%. No entanto, foi apenas um óbito de duas aparições da Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Em números, o maior volume foi em 2016. Dos 103 casos, 17 evoluíram para o falecimento devido à Influenza, porém ainda houve mais 23 óbitos por outros vírus ou agentes etiológicos. De 2009 a 2017, foi em 2016 que houve ainda a maior incidência de SRAG com 1,20 casos por 100 mil habitantes.O melhor resultado foi em 2015, quando dos 51 não houve nenhum exemplo de piora.

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