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Crise financeira atinge Cariri e sindicatos registram demissões



O Brasil sofre a maior recessão em toda a história. É o que a ponta uma pesquisa divulgada esta semana pelo IBGE. Os estudos mostram que a economia caiu 3,6% em 2016, após ter recuado 3,8% em 2015. Nunca o órgão havia registrado diminuição duas vezes seguidas. 

O recuo da economia e a diminuição do Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos no país a cada ano -, geram impacto imediato na geração de emprego e, consequentemente, freia o consumo. 

A realidade o do Cariri também reflete o quadro. Apesar de geralmente ser a excessão da regra, a região, que em Juazeiro do Norte comporta um importante pólo industrial e de comércio, também sofre com os reflexos da crise financeira, principalmente no tocante a geração de postos de trabalho.

O Sindicato dos Comerciários, por onde são homologadas as rescisões dos funcionários do comércio, registra desde abril de 2016, uma média de 300 demissões por mês, apenas em Juazeiro do Norte. Se foram contabilizadas outras cidades da região que também são assistidas pelo órgão, esta soma sobe para 500. 

Em fevereiro do ano passado, o Sindicato dos Trabalhadores de Calçados e Dos Vestuários (Sindindústria) que atende Crato, Juazeiro e Barbalha, registrou 177 demissões. No mesmo mês, este ano, foram homologadas 303 rescisões, um aumento de 41% no números de pessoas que perderam o emprego no início do ano. 

Para o presidente do Sindindústria, Cledmilson Pinheiro, "nos últimos três anos, a indústria de calçados vem sofrendo um impacto muito grande e que, a tendência agora é que esse quadro possa começar a se reverter".

O setor de construção civil em Juazeiro é um dos mais promissores. Mas isso não impediu que o cenário de demissões nesta área fosse diferente. São em média 5 homologações por dia no Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção Civil no município. 

Esse número pode ser até três vezes maior, se forem contabilizadas as demissões de trabalhadores com menos de um ano com carteira assinada, diz um membro do sindicato. 

Ainda segundo pesquisa do IBGE, no último trimestre de 2016, a economia recuou para o mesmo nível de 2010.O índice de desemprego barra o crescimento da economia frente ao baixo poder de compra da população. 

De maneira estagnada, a previsão de que o país possa voltar a indicar sinais de crescimento só é vislumbrada nos próximos anos.

 (Site Miséria)

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