não mexer

header ads

Dinheiro falso e cartões de crédito são vendidos na Internet

A Internet agilizou o comércio e ampliou as possibilidades de negociação, com a venda de todos os tipos de produtos, sejam novos ou usados. O meio é "aberto", como define o titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), da Polícia Civil, Jaime Paula Pessoa Linhares. Aproveitando-se dessa característica, golpistas estão utilizando as redes sociais para comercializar cartões de crédito fraudulentos e dinheiro falso, com o endereço de Fortaleza. 

Em uma publicação no facebook, um suspeito, que não será identificado, coloca à venda o que denomina como 'cartão estouro', o que para o delegado Jaime Paula é um cartão de crédito fraudulento em nome de um terceiro. 

O golpista oferece diversas opções aos interessados: cartão de crédito com R$ 6 mil de limite pelo preço de R$ 1,2 mil; cartão com R$ 4 mil de limite à venda por R$ 800; e cartão com R$ 2 mil de limite por R$ 600. 

De acordo com o homem, o cartão, desbloqueado e com a senha, é entregue em um prazo de 24h, pelo serviço Sedex 10, dos Correios, após o pagamento de 50% do valor. Como garantia, ele afirma que possui referências de pessoas que já compraram o produto e que envia os dados necessários para o comprador acompanhar a entrega pelo serviço de rastreamento dos Correios, na Internet. 

O titular da DDF afirma que o alvo do golpe pode ser dois: a pessoa que teve o nome utilizado no 'cartão estouro', que é vendido para outra pessoa fazer compras e dívidas no nome dessa primeira; ou o comprador do cartão de crédito fraudulento, que pode pagar pelo produto e não recebê-lo ou mesmo recebê-lo sem o limite prometido. 

O golpista que for preso por vender cartão de crédito de um terceiro será autuado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e, caso ele tenha apresentado algum documento falsificado na emissão do cartão, também por falsificação de documento público ou particular. O comprador do produto também não passa impune, podendo ser autuado por estelionato e falsidade ideológica.

Postar um comentário

0 Comentários