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Pesquisadores preveem agravamento da seca no Nordeste entre fevereiro e abril

Açude Carlos Roberto Costa (Trussu) em Iguatu está com apenas 13,7% da sua capacidade.
Uma equipe de pesquisadores do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), fechou estudou e concluiu que o quadro de seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril deste ano.

As previsões indicam que neste ano haverá menos chuvas na região, causando preocupação com o quadro hídrico. Segundo o documento, a tendência é que os reservatórios do Nordeste não tenham recuperação significativa durante a estação chuvosa, uma vez que as precipitações devem ficar abaixo da média histórica.

Os pesquisadores alertam para o acentuado risco de esgotamento da água armazenada em represas e açudes, entre novembro deste ano e janeiro de 2018, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco.

Açudes têm pior nível de abastecimento da história do Ceará

Dos 153 açudes monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) no Ceará, 136 estão com volume de água inferior a 30%. Entre esses, 25 estão com abastecimento acima de 10% de sua capacidade. No Estado, o volume de água nos reservatórios se encontra com apenas 6,3% da sua capacidade total, segundo dados da Companhia de Gerenciamento de Recurso Hídricos (Cogerh). 

Um exemplo da crise hídrica no Ceará é a situação do maior açude do Estado, o Castanhão. Localizado no município de Nova Jaguaribara, a 260 quilômetros de Fortaleza, o reservatório tem capacidade para armazenar 7,5 bilhões de metros cúbicos de água, mas hoje acumula apenas 4,97% da sua capacidade de armazenamento, o pior índice desde que foi inaugurado, há 12 anos. Além de Fortaleza, outros 25 municípios são abastecidos pelo Castanhão.

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