não mexer

header ads

90% dos casos de AVC poderiam ser evitados

A doença é silenciosa, mas 90% dos casos poderiam ser evitados. É o que afirmam especialistas em tratamentos de pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral (AVC). O desconhecimento dos sinais da doença pelo público constitui o principal entrave para garantir maiores chances de êxito no tratamento.

Os números ligados ao AVC são alarmantes: a cada dois segundos alguém sofre um AVC no mundo. A doença, que acomete 16 milhões de pessoas por ano ao redor do globo, é uma das principais causas de morte no planeta, com mais de 6 milhões de óbitos anuais. No Brasil, são registradas anualmente 68 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

Além disso, representa a primeira causa de incapacidade no País, o que gera impacto econômico e social, segundo dados da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. Hoje, aproximadamente 70% das pessoas não retornam ao trabalho após um AVC devido às sequelas e 50% ficam dependentes.

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico, que representa 80% dos casos e o hemorrágico, que acomete 20% das vítimas com alto índice de mortalidade. Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento da doença, como o envelhecimento. Pessoas com mais 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC, assim como indivíduos da raça negra com história familiar de doenças cardiovasculares.

Saiba os sinais de alertas do AVC:

Muitos sintomas são comuns aos dois tipos de AVC, como:
1) Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo
2) Confusão, alteração da fala ou compreensão
3) Alteração na visão (em um ou ambos os olhos)
4) Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar
5) Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente

Fatores de risco: 
1) Hipertensão;
2) Diabetes;
3) Tabagismo;
4) Consumo frequente de álcool e drogas;
5) Estresse;
6) Colesterol elevado;
7) Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
8) Sedentarismo;
9) Doenças hematológicas.

Postar um comentário

0 Comentários