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Temer prefere que a votação sobre o abuso de autoridade seja adiada

A ideia é que a votação não seja vista como retaliação às investigações em curso.
Neste domingo, 4, estão programados diversos protestos contra a corrupção em todo o país. Enquanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer analisar na próxima terça-feira, 6, o projeto que criminaliza o abuso de autoridade, o presidente Michel Temer espera que os movimentos das ruas façam com que o Congresso paralise as votações.

Na última quarta-feira, 30, enquanto o Brasil se recuperava da notícia da tragédia da queda do avião que levava a equipe do Chapecoense, a Câmara dos Deputados aprovou mudanças no pacote anticorrupção durante a madrugada e incluiu uma emenda com a possibilidade de punição de magistrados e integrantes do Ministério Público por crime de abuso de autoridade.

Para Temer, seria melhor que a proposta, vista como retaliação de deputados e senadores às investigações em curso, voltasse à pauta apenas no ano que vem, exatamente para não deixar a impressão de dificultar o avanço das investigações.
As principais manifestações devem ocorrer em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná.

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