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Vereadores legislam em causa própria reajustando seus subsídios em mais de 100%

As câmaras de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha devem votar, até o fim deste mês de outubro, os reajustes salariais dos novos vereadores, secretários, vice-prefeitos e prefeitos, para o mandato que se inicia em janeiro de 2017. Com reajustes que vão desde 20% a 65%, os novos salários devem ser questionados por vereadores e pela população, que já marca manifestações.

A principal argumentação nos debates deve ser a crise financeira que assola o país. Sem aumentos nos repasses do duodécimo, subsídio que sustenta os poderes legislativos municipais, os vereadores da atual legislatura aprovaram a nova remuneração dos vereadores e do primeiro escalão das administrações que assumem os cargos a partir de janeiro de 2017.

Em Juazeiro do Norte, maior cidade da região do Cariri, o reajuste dos salários deve ser votado com base no Projeto de Lei protocolado na sessão do dia 13. No projeto, os reajustes para os vereadores devem ficar na casa dos 20%. Os salários sairiam de pouco mais de R$ 10 mil para R$ 12.661,12, obedecendo, segundo o projeto de lei, o teto percentual de 50% do salário de um deputado estadual.

O projeto prevê, ainda, reajuste nos salários de secretários (R$ 12.100,00), vice-prefeito (R$ 21.000,00) e prefeito (R$33.000,00). O salário do presidente da Câmara passa a ser de R$ 26.000,00. Caso permaneçam com esses valores, os aumentos do primeiro escalão de Juazeiro devem chegar aos 65%.
Os vereadores de Iguatu reajustaram os seus subsídios em mais de 100%. De R$ 4.800 passam a ganhar no próximo ano quase R$ 10.000,00. Poranga também reajustou os subsídios passou de R$ 3.800, para R$ 5.000, em Nova Russas de R$ 4.700, para R$ 7.000,  

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